"TravancAlternativa"

Aqui encontramos um novo espaço de fórum sobre a realidade da nossa terra. Uma nova forma de encarar a vivência de Travanca, onde todos poderão intervir, elogiar, criticar tudo o que vai sendo feito, ou talvez não! Aqui estará vertida ainda a visão dos eleitos do Partido Socialista para a Assembleia de Freguesia de Travanca sobre a actuação do novo poder autárquico eleito em 11 de Outubro de 2009.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Quais os benefícios da "Alta Tensão"?


Desde há muito que a nossa freguesia é atravessada por várias linhas de alta tensão.
Todos entendemos a sua importância, pois sem elas a corrente eléctrica não poderia ser conduzida aos vários pontos do território.
Porém, para além das condicionantes que estas infraestruturas provocam e do perigo associado a eventuais acidentes, estão a desenvolver-se estudos que procuram saber se haverá alguma ligação entre a corrente de alta tensão e o aparecimento de cancro.
Com todas estas questões, pergunto se não seria razoável que exigíssemos benefícios por parte da REN, designadamente com uma rede de iluminação pública mais potente do que a que actualmente existe em praticamente todas as vias de comunicação da freguesia.

3 comentários:

  1. Olá, andei a fazer umas investigações e consegui encontrar algo que possa responder a algumas perguntas...

    "Que riscos para a saúde pública podem resultar da exposição aos campos electromagnéticos
    das linhas de Alta Tensão?"

    "A resposta depende das instituições em que confiarmos. A Organização Mundial de Saúde, por
    exemplo, considera presentemente que para campos muito intensos, no que diz respeito ao
    campo magnético só valores acima de 500 microtesla podem ter algum efeito sobre o sistema
    nervoso, mas mesmo nas piores condições o campo magnético das linhas de Muito Alta Tensão
    não ultrapassa os 30 microtesla. Quanto ao campo eléctrico, aquela organização considera que só
    há efeitos sobre o sistema nervoso (e não necessariamente nocivos) acima dos 10 kV/m, o que só
    é possível de atingir muito perto dos condutores de Alta Tensão. Estes limiares correspondem a
    reconhecidos efeitos agudos e foram traduzidos numa recomendação da OMS de 1998, adoptada
    pela Comunidade Europeia em 1999 e que veio a ser posta na lei portuguesa em 2004, contendo
    factores de segurança adicionais para o público em geral.
    Além destes efeitos agudos, a OMS considera ser possível, embora não seja provado nem sequer
    provável, que campos magnéticos de muito mais baixa intensidade possam estar associados a
    algumas raras formas de cancro (vd. resposta à pergunta nº 5), para o que recomenda a adopção
    de medidas de precaução desde que não ponham em causa os benefícios sociais e para a medicina
    da electricidade, e tenham custos baixos ou nulos. Estas posições são também adoptadas pelos
    organismos de Saúde da Comunidade Europeia.
    Muitas instituições científicas mundiais, como a Sociedade Americana de Física, a Academia de
    Ciências norte-americana e Associações Internacionais de Engenheiros Electrotécnicos, não reconhecem
    de todo qualquer risco na exposição a campos electromagnéticos de baixa intensidade.
    Porém, há uma instituição incorporando alguns cientistas, o Grupo internacional “Bioiniciativa”
    (vd. resposta à pergunta nº 12), que considera os campos electromagnéticos, que designa por
    “radiações”, suspeitos de serem causa de uma extensa lista de patologias similares às atribuídas à
    radioactividade, e que reclama medidas radicais contra as fontes de campos electromagnéticos,
    nomeadamente o enterramento generalizado das linhas de Alta Tensão."

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  2. Muito interessante o seguinte site que explica algumas das dúvidas dos nossos dias, no que diz respeito as Linhas de Alta Tensão:

    https://dspace.ist.utl.pt

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  3. As desvantagens de se deixar de ter Linhas de Alta Tensão:

    "O uso de corrente contínua em um sistema de corrente alternada necessita de subestações conversoras, no qual convertem a energia entre os dois sistemas. Basicamente as conversoras são compostas por tiristores de alta potência, uma tecnologia cara em relação aos sistemas de corrente alternada.

    Outro equipamento necessário para a conversão são os filtros, tanto nos lados de corrente contínua quanto o de alternada. Os filtros de corrente contínua permitem o alisamento da forma de onda, reduzindo o "ripple".

    Apesar do sistema ser em corrente contínua, existe uma absorção de potência reativa de ambas as conversoras, devido à ação dos tiristores. Os filtros de corrente alternada são necessários para compensá-los.

    Os sistemas atuais carecem de disjuntores específicos, devido a dificuldade de interromper altas correntes. O controle da corrente é realizado pelas subestações conversoras, através dos tiristores. Logo ainda não existem redes em CCAT, somente linhas interligando dois pontos, ou sistemas multi-terminais que devem ser controlados como um todo.

    As linhas de corrente contínua também apresentam peculiaridades: o campo elétrico é polarizado unidirecionalmente, ao contrário da corrente alternada, originando uma corrente iônica e o surgimento de cargas espaciais. [1]

    O aterramento também deve ser cuidadosamente projetado: em caso de operação monopolar da linha, o aterramento injetará altas correntes no solo, podendo culminar em um secamento e um aumento irreversível da resistividade, inutilizando todo o sistema
    "

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