"TravancAlternativa"

Aqui encontramos um novo espaço de fórum sobre a realidade da nossa terra. Uma nova forma de encarar a vivência de Travanca, onde todos poderão intervir, elogiar, criticar tudo o que vai sendo feito, ou talvez não! Aqui estará vertida ainda a visão dos eleitos do Partido Socialista para a Assembleia de Freguesia de Travanca sobre a actuação do novo poder autárquico eleito em 11 de Outubro de 2009.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Assembleia de Freguesia



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2 comentários:

  1. Acabo de chegar da Assembleia de Freguesia.

    Terei que deixar aqui algumas considerações a bem da informação dos nossos seguidores.

    Em primeiro lugar, após um ano e cinco meses, um nível de elaboração melhor que no inicio mas muito baixo, a discriminação na afixação de editais, alguns episódios menos felizes na condução dos trabalhos e o facto de a mesa ter sido eleita com a responsabilidade da oposição informámos a presidente da AF que em breve receberá um requerimento para convocar nova sessão para eleição de uma nova mesa do principal órgão da democracia em Travanca.

    Quanto à conta de gerência de 2010 há que informar a total ignorância e desconhecimento da documentação por parte do executivo e que levou expressões suas do género "...estão aí os papeis...vejam...". Quanto à sua análise a conclusão óbvia a que chegamos é o facto de ter sido uma gestão descuidada, pouco, muito pouco rigorosa, desequilibrada e que revela incompetência.

    Deixo apenas um exemplo: a freguesia recebeu da Câmara Municipal para obras,...repito: PARA OBRAS!... 34948€ ( e deste valor fazem parte cerca de 17200€ recebidos de protocolos em atraso de OBRA FEITA assinados no mandato anterior), sem contar com receitas eventualmente residuais, como seja a venda de campas e outras (1850€), e investiu em obras,...repito: OBRAS!... a quantia de 28158,71€. Isto leva a concluir, apenas com a ajuda aritmética, que foram usados 8639,29€ para pagar despesas correntes, sem que para isso tenha havido uma explicação mínima. É certo que tal aconteceu no passado mas nunca em valores tão elevados, no que toca ao equilíbrio entre despesas e receitas, mas sempre com investimento em OBRAS superior ao transferido pela edilidade. Facilmente se percebe que houve despesas supérfluas como por exemplo o pagamento de 1100€ pela iluminação natalícia na Avenida 25 de Abril. Ficou muito bonito mas...para quem foi reclamando falta de dinheiro durante o ano e enchendo a boca com a dívida "enorme" herdada do mandato anterior e que hoje se confirmou que não era nada assim tão enorme, não parece a melhor despesa a efectuar. Também no mandato anterior a junta pedia orçamentos para idêntica situação e nunca...repito: NUNCA!...fez tal gasto pois...seria bonito mas não necessário.

    A actual junta aprendeu rápido o exemplo da Câmara: o cultivo da imagem exterior, o show-off!

    O sr. presidente "encheu a boca" com a ajuda que tem tido da Câmara contrariamente aos mandatos anteriores e teve de ouvir a verdade: o presente deverá ser motivo de regozijo mas o passado motivo de repúdio à edilidade. Teve de ouvir que se não tivesse tido o apoio da câmara a sua obra seria pouco mais que zero pois apenas tem a remodelação da capela do cemitério para apresentar em um ano de mandato. A junta que presidi apresentou no primeiro ano do seu mandato três obras da sua única e exclusiva responsabilidade, sem apoio da câmara: as rampas de acesso a deficientes no edifício da junta, o alargamento da Rua da Igreja e o alargamento da "travessa" no Monte de Além, sem esquecer o inicio do alargamento do cemitério e o relvado sintético no polidesportivo. A actual junta apresenta obras feitas pela câmara e isto levanta a questão: fazendo a mesma o seu papel não tem a junta de fazer o seu???...com um mínimo de competência e rigor???
    A oposição absteve-se nas contas mas o PS apresentou declaração de voto alertando para a má gestão comprovada pelos documentos sendo que a abstenção era um voto de responsabilidade sendo a vontade a de votar contra.
    Aguardam-se novos e melhores desenvolvimentos sendo ponto assente que a oposição assumirá as suas responsabilidade no momento que em que tal for necessário.

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  2. Num momento particularmente difícil, será importante que o "nosso" dinheiro seja investido no que é mais urgente e imprescindível.

    Apesar das dificuldades, esperamos que os nossos representantes políticos, maioria e oposição, estejam à altura das exigências das circunstâncias.

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