Pavilhão - fase I ???

Estão a ser executadas obras, muito bem-vindas, de execução dos balneários no polidesportivo.
Creio ser a primeira fase do pavilhão que foi prometido à Associação Cultural de Travanca pelo actual Executivo da Freguesia de Travanca, na campanha eleitoral, para que aí instale a sua sede.
Será isso ou será antes o pagamento de outra promessa?

Fechou.

Aquilo que, mais cedo ou mais tarde, se sabe que aconteceria aconteceu, a Extensão de Saúde de Travanca encerrou e agora os travanquenses terão que se dirigir ao Pinheiro da Bemposta para serem atendidos pelos médicos da USF.

Tal situação embora fosse quase irreversível levanta uma questão: será que a nossa Junta de Freguesia esgotou todas as diligências possíveis no sentido de, de certa forma, tentar alterar a decisão ou adequar melhor as alterações no sistema de cuidados primários permitindo que o nosso posto médico pudesse continuar a funcionar pertencendo à USF do P. Bemposta?
Será que o nosso Presidente não terá apenas e só questionado o Presidente da Câmara, conforme afirmou na assembleia de freguesia de 30/12/2009 em resposta a questão sobre o ponto dessa situação?

Agora importa perceber se os cuidados de saúde nos vão ser prestados em melhores condições. Esperamos que agora seja mais fácil e mais rápido obter consultas médicas e assistência de enfermagem.

Agora importa acautelar as questões da mobilidade das pessoas, principalmente as mais idosas, nomeadamente no que toca a transportes para o Pinheiro da Bemposta. Creio que há condições para minorar essas dificuldades. Porque não a extensão do TUAZ ao sul do concelho?

Abaixo deixo algumas considerações sobre as USF.






Unidades de Saúde Familiar


A implementação de unidades de saúde familiar (USF) prende-se com os grandes objectivos da reforma dos cuidados primários de saúde, actualmente em curso, e que são:

Aumento da acessibilidade e satisfação dos utilizadores de cuidados de saúde
Aumento da satisfação dos profissionais envolvidos na prestação de cuidados
Melhoria da qualidade e continuidade dos cuidados prestados
Incremento da eficiência nos serviços.


A criação das USF baseia-se numa série de condições a respeitar como:

Responsabilização de prestação de cuidados de saúde gerais, personalizados, com respeito pelos contextos sócio familiares a um grupo de cidadãos que varia, em geral, entre 4.000 e 18.000 utentes
Adesão voluntária dos profissionais a envolver
Trabalho em equipa multiprofissional
Obrigatoriedade da existência de um sistema de informação
Regime remuneratório baseado no desempenho profissional
Regime de incentivos
Contratualização e avaliação de desempenho.

Limpar Portugal...

... ou limpar primeiro Travanca?

Recolhi esta imagem há uns dias, num dos nosso ecopontos. Poderão dizer que, 'pois, estão sempre cheios, tem de se pôr o lixo no chão', mas não, não estavam cheios. Pelo contrário. Acho que é uma questão de civismo, e o estar cheio não é desculpa... há mais ecopontos!

Decerto já ouviram falar do Projecto Limpar Portugal, podem inclusivé ver mais info aqui. O que queria alertar, é que antes de irmos Limpar Portugal, podemos dar o exemplo limpando mais pertinho de casa e evitar mais situações destas, ainda por cima, numa das entradas da freguesia!

Um abraço

Medidas anti-corrupção!

Pelo que pude apurar recentemente as regras de justificação de todas as verbas a transferir para as Juntas de Freguesia pela Câmara Municipal tornaram-se num filtro mais apertado, com mais e mais concretos documentos de controlo de aplicação dessas mesmas verbas. São medidas que estão incluídas no pacote anti-corrupção a que a Edilidade se comprometeu perante o Estado Central e que eu aplaudo.
Entretanto deixo no ar a questão: como vão controlar as quantidades de materiais fornecidos ás Juntas?

"...somos 3 mas dividimos por 4..."

Um elemento do actual Executivo terá afirmado que "...somos 3 mas dividimos por 4...".

Estaria porventura a referir-se aos valores auferidos mensalmente pelos três elementos do referido órgão da nossa autarquia como compensação para encargos.

A ser verdade confirmam-se as suspeitas sobre os reais motivos pelos quais algumas pessoas se candidataram.

Mas...deixo aqui no ar uma questão: não deveria ser a dividir por 6?

FALTAM 72 DIAS

...para que o cenário de eleições antecipadas em Travanca passe a estar em "cima da mesa"...

...Calma!!!...O que acontece é que no dia 1 de Maio perfazem os 6 meses de mandato autárquico, período no qual a lei não permite eleições intercalares.
Depois disso...logo se verá!!!

Travanca no Carnaval Oliveirense

Achei o corso deste ano a um nível um pouco abaixo dos anos anteriores.
O melhor do Carnaval Oliveirense, para mim foi o conjunto de Travanca, o que não espanta ninguém.
Parabéns à ACT!

Boa Gestão!

No passado domingo ouvi com atenção a divulgação das contas da paróquia e confesso que fiquei agradado. Existe saldo positivo, o que é bom.
Conhecendo a realidade das "associações" de Travanca dei por mim a concluir que de todas elas a mais difícil de gerir é a ... "Junta de Freguesia".
Não querendo tirar mérito aos directores das outras entendo que gerir quando há dinheiro é fácil. Difícil é quando as responsabilidades são a mais e os recursos a menos.
Esse foi o desafio a que fiz face nos últimos 8 anos!
Esse é o desafio a que o novo Executivo está votado!
Esperemos que o supere, para bem do nosso futuro colectivo.

Aurélio Pereira

Antes de escrever este post ponderei seriamente os prós e os contras, mas acabei por entender que tenho toda a legitimidade em pronunciar-me sobre alguém que, apesar de ser meu avô, foi também uma figura pública desta nossa freguesia.

Falecido há cerca de seis anos, então com cerca de 94 anos, Aurélio António Pereira, desempenhou até 1974 o cargo de Regedor de Travanca, durante mais de 40 anos. Tendo sido uma das figuras mais influentes do então "antigo regime", conta-se que contrariando as orientações de então, Aurélio Pereira nunca deixou de defender o seu povo e sempre procurou evitar que os efeitos da acção da "polícia política" caíssem sobre quem discordava da ditadura.

Como pessoa, apesar de nem sempre estarmos de acordo, do que pude testemunhar, e pelas longas conversas que com ele mantive, recordarei a sua firmeza, lisura e honestidade.

Com o respeito que me merece alguém já falecido e tão próximo, recordo-o aqui por entender que a freguesia nunca lhe prestou a devida homenagem e de julgar que, em sua memória, a "história" de Travanca não o deve esquecer e que, pelo menos, uma rua deveria ver inscrito o seu nome.